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sexta-feira, 4 de outubro de 2013

MEU PRIMEIRO TELESCÓPIO - GUIA PARA INICIANTES


A dúvida que todo iniciante em astronomia tem ao decidir iniciar no fantástico mundo da astronomia é "qual telescópio comprar?". Nesse texto você não vai encontrar uma resposta direta para essa pergunta, mas tenho certeza que vai te auxiliar a fazer uma boa escolha.


Antes de pensar em adquirir um telescópio devemos fazer outras perguntas,  "Qual o meu grau de conhecimento em astronomia?", "Quão habituado estou à observar o céu, reconhecer e localizar constelações?", caso sua resposta seja "pouco" ou "nada", você deve rever o seu ponto de partida. 

A chance de uma pessoa, sem o mínimo de preparo, comprar um telescópio e utiliza-lo apenas algumas poucas vezes ou acabar se decepcionando é muito grande. Por isso, aconselho que primeiramente tente pelo menos se habituar com o céu noturno. Falando de maneira bem direta, "não adianta você ter o melhor equipamento do mundo e não saber para onde apontar ou o que está vendo".


Muitos amigos indicam iniciar com um binoculo, eu particularmente não acho que seja necessário passar por um binoculo antes de um telescópio, obviamente que um bom binoculo é um excelente primeiro telescópio, alem disso ele é uma ferramente auxiliar importante nas observações e nunca deixará ter utilidade. Acredito que a melhor forma de iniciar o estudo do céu seja utilizando apenas os nossos olhos, pois possuímos um campo enorme de visão (quase 180 graus) e praticamente toda a observação necessária para o entendimento básico do céu pode ser feita sem a necessidade de equipamentos e o melhor de tudo, é de graça! 



O uso de mapas celestes em conjunto com a observação é imprescindível, hoje possuímos uma infinidade de programas que simulam o céu, aconselho fortemente que baixem o programa gratuito Stellarium para pc/mac e para Android o Google SkyMap ou/e o SkyEye.



Sem mais delongas, vamos ao que interessa. A primeira coisa que devemos ter em mente é que esse negócio de "tantas vezes" não existe quando estamos falando de telescópios de verdade.  Portanto não leve em consideração quando você lê em anúncios algo parecido com isso " Telescópio de até 1500 vezes de aproximação". 


O que realmente importa em um telescópio é, em primeiro lugar, a qualidade componentes utilizados para sua construção, após a qualidade vem a abertura ( o diâmetro da lente ou espelho primário).  É exatamente essa abertura que vai determinar o aumento máximo que o equipamento pode alcançar sem que a imagem fique sem qualidade. Usamos uma formula bem simples para determinar o aumento máximo aproximado que um telescópio pode atingir:

Aumento Max = 2 x diâmetro da objetiva (mm) 

Exemplo:

Temos um telescópio de 150 mm de abertura, logo o aumento máximo aproximado seria de 2 x 150, ou seja, 300 vezes.



Logo vemos que os anúncios de telescópios de 114 mm que aumentam até 1500 vezes é uma tremenda propaganda enganosa. Todo anúncio sério destaca 2 principais características do equipamento, a primeira é a abertura que acabamos de ver e a segunda é a distância focal (distância necessária para que a luz alcance o foco), geralmente expressa em milímetros. A forma mais comum de vermos essas duas informações é o diâmetro da objetiva em milímetros ou polegadas, seguido de um F e um número que representa a distância focal.



Exemplo: Telescópio 150 mm F/8 



Isso significa que o telescópio em questão possui 150 mm e que a distância focal é 8 vezes o diâmetro da objetiva, ou seja, 1200 mm.



Sabendo essas informações, surge outra questão. Como se faz para variar o aumento de um telescópio? Existem um zoom? 

Não existe um zoom, para isso utilizamos uma lente chamada de ocular. Ela é a responsável pela magnificação da imagem captada pela objetiva. Toda ocular vem com uma marcação em milímetros da sua distância focal, e é essa informação em conjunto com a distância focal do telescópio que necessitamos para calcular o aumento. A formula para calcular o aumento é a seguinte:

A = D / d

Onde, A = Aumento, D = Distância focal do telescópio, d = Distância focal da ocular

Exemplo:

Temos um telescópio de 150 mm F/8 e queremos usar uma ocular de 10 mm. Qual seria o aumento? 

D = 150 x 8 = 1200 mm
d = 10 mm

A = D / d
A = 1200 / 10 = 120 vezes

Como vimos anteriormente esse telescópio suporta um aumento aproximado de até 300 vezes ( 2 x 150), portanto, sabemos que podemos utilizar tranquilamente uma ocular 10 mm que nos proporcionará menos da metade do aumento máximo.


TIPOS DE TELESCÓPIOS


Para poder escolher precisamos conhecer os tipos de telescópio disponíveis, suas vantagens e desvantagens e também suas aplicações. Vou listar abaixo os tipos mais comuns de telescópios e suas principais características. 

Basicamente existem 3 tipos de telescópio, são eles:


REFRATORES 

Telescópio refrator

São provavelmente os mais conhecidos, chamados popularmente de "lunetas". Como o próprio nome já diz, ele atua por refração da luz, a qual passa por uma lente objetiva e converge em um determinado ponto (foco) para formar a imagem, depois desse ponto temos a ocular, que funciona de maneira muito similar a uma lupa, magnificando a imagem gerada pela objetiva.
Diagrama telescópio refrator









Vantagens

  • Quase não exige manutenção.
  • O tubo fechado proporciona maior estabilidade na imagem além proteger contra poeira e umidade.
  • Geralmente oferecem imagens mais nítidas e com alto contraste.


Desvantagens

  • Refratores mais acessíveis apresentam aberração acromática.
  • Refratores de grande abertura são extremamente caros, grandes e pesados.


Dica: Se optar por esse modelo, fuja dos telescópios de brinquedo vendidos em lojas de departamento ou no mercado livre, aqueles que possuem anúncios dizendo "1000 vezes de aumento" ou algo similar. A maioria desses telescópios são construídos com materiais de péssima qualidade e vão levar você a desanimar já no inicio. Procure por modelos que aceitam oculares de 1,25 polegada (Padrão atual). 

REFLETORES (NEWTONIANOS)


Telescópio refletor
A principal diferença entre o refletor e o refrator (luneta) é que ao invés de possuir um lente para capturar a luz, ele utiliza um espelho côncavo (espelho primário) o qual capta a luz e a reflete para um segundo espelho menor (secundário) por vez que reflete para a ocular. Esse tipo de telescópio foi inventado pelo famoso físico Isaac Newton, por isso também são conhecidos como Newtonianos.
Diagrama telescópio refletor
 








Vantagens
  • Não possui aberração acromática como os refratores convencionais. 
  • São mais compactos e leves que os refratores de mesma abertura. 
  • São relativamente baratos se comparados qualquer outro tipo de telescópio. 
  • Sua construção não é tão complexa, portanto torna-se possível construí-los de forma caseira. (Quem tiver interesse em construir o seu próprio telescópio pesquise pelo termo "ATM, que significa, Amateur telescope making". O site do  Observatório Phoenix possui um excelente tutorial sobre como construir o seu próprio telescópio. , também existe um grupo no yahoo chamado ATM Brasil.


Desvantagens

  • Obstrução do feixe de luz pelo espelho secundário, o que pode atrapalhar para observação planetária. 
  • Devido o tubo ser aberto, ocorre um turbilhonamento de ar dentro do mesmo (Convexão). O tubo aberto também permite que a umidade do ar entre em contato direto com o espelho e a parte interna do tubo, podendo danificar o espelho com o tempo. 
  • Maior necessidade de manutenção, aproximadamente a cada 5 anos torna-se necessário realizar a realuminização do espelho (substituição da camada de alumínio que cobre o espelho por outra para manter sua propriedade refletiva). 
  • A óptica pode desalinhar com certa facilidade quando efetuado transporte ou manuseio brusco do tubo óptico, tornando necessário realizar a colimação do espelho (processo bastante simples).
Telescópio catadióptrico tipo Schmidt


CATADIÓPTRICOS

São telescópios de construção mais complexa, que utilizam tanto lentes como espelhos para coletar e trazer a luz para o foco. Basicamente a luz refrata por uma lente corretora chegando ao espelho primário onde é refletida para o espelho secundário e dele para a ocular. Os tipos mais comuns de catadióptricos são o Schmidt e o Maksutov .

Diagrama telescópio catadióptricos (Schmidt)

Vantagens
  • Compacto e portátil. 
  • A óptica fica bem protegida. 
  • Não possuem aberração acromática como alguns refratores e nem coma como alguns refletores. 
  • Devido a possibilidade de grande varição de distância focal, aceitam uma gama muito grande de acessórios para observação e astrofotografia.

Desvantagens
  • O espelho secundário é grande e causa obstrução da luz assim como nos refletores, além de diminuir o contraste das imagens. 
  • Não geram imagens tão brilhantes quanto telescópios similares de mesma abertura. 
  • Geralmente são bem caros (principalmente no Brasil).



TIPOS DE MONTAGENS

Conhecer apenas os tipos de telescópio não é o suficiente para decidir corretamente o qual comprar. Uma das coisas mais importantes em um telescópio é a montagem que vai recebe-lo e na maioria das vezes o iniciante não da importância para esse detalhe. 


Uma montagem para um telescópio não é algo simples como um tripé para fotografia. Ela deve possibilitar que você aponte com agilidade e precisão para qualquer ponto do céu, além disso, quando estamos observando objetos que estão fora da terra temos um grande problema, o movimento de rotação do nosso planeta. Principalmente quando estamos utilizando grandes aumentos, manter o objeto no centro do campo de visão não é tão simples. Abaixo vou falar um pouco sobre os principais tipos de montagem e como eles podem simplificar sua observação. 


Montagem Altazimutal



É o tipo de montagem mais simples e barata, possui apenas 2 tipos de movimento, altitude (para baixo e para cima - vertical) e azimute (de um lado para outro - horizontal). Uma boa montagem altazimutal possui ajuste fino e é muito simples de ser manejada. É uma montagem ideal para observação terrestre e pode ser utilizada para o astronomia utilizando pequenos aumentos quando não motorizada. Esse tipo de montagem é difícil de ser motorizada. Essa montagem, mesmo motorizada, não é boa para astrofotografia, possibilita apenas registros simples.



Ainda dentro das montagens altazimutais podemos destacar a montagem Dobsoniana. Este tipo de montagem altazimutal foi desenvolvida para suportar telescópios refletores grandes e pesados a um custo relativamente baixo. (É muito comum iniciantes optarem por telescópios nesse tipo de montagem devido ao baixo preço ou a facilidade de construção).




Montagem Equatorial


Normalmente bons refratores e refletores utilizam esse tipo de montagem. É provavelmente é o tipo de montagem mais indicada para se investir, pois ela aceita qualquer tipo de telescópio, possui uma ótima estabilidade e precisão, é de fácil motorização. É uma montagem altamente indicada para astrofotografia. Sempre que pedem minha opinião sobre qual montagem utilizar, eu aconselho a equatorial, apesar de geralmente ter um preço elevado e ser um pouco difícil de manusear no começo, ela compensa na utilidade.



Montagem Forquilha


A maioria dos telescópios Catadióptricos e outros telescópios com tubo óptico curto utilizam esse tipo de montagem. É uma montagem de fácil uso e normalmente é computadorizada, o que torna o uso ainda mais simples. Pode ser utilizada como uma montagem Altazimutal ou ser colocada em modo equatorial para astrofotografia de longa exposição. As principais desvantagens em relação a uma montagem equatorial é a menor estabilidade, restrições de tipos de telescópios que ela pode suportar e o alto custo.


O QUE SE PODE VER COM UM TELESCÓPIO


A tabela abaixo foi retirada do site da loja Armazém do telescópio e é uma poderosa ferramente ajudar na escolha do telescópio correto.


Tipo de Telescópio
Sistema Solar
Estrelas
Objetos de Céu Profundo
Refrator 70mm, com ampliação de 25x a 125x(Objetos do sistema solar geralmente requerem 60x ou mais)
Manchas solares, com filtro solar apropriado; As fases de Vênus; Crateras lunares  pequenas de 6km a 15km em diâmetro; Várias faixas de Júpiter além de suas luas galileanas; Os anéis de saturno, e ocasionalmente a divisão de Cassini, com boa visão; Urano e Netuno são visíveis como pequenos pontos esverdeados;
Estrelas duplas separadas por 2 arcossegundos com boas condições de visibilidade; Estrelas fracas com magnitude de 11.5;
Grandes aglomerados estelares , algumas das mais brilhantes nebulosas, virtualmente todos os objetos do catálogo Messier observando em um céu bem escuro (Embora em muitos deles com poucos detalhes revelados)
Refrator de 80-90mm, ou refletor de 110-114mm, ou catadióptrico de 90-127mm, com ampliação de 16x a 250x
Estruturas das manchas solares, com filtro solar apropriado; As fases de Mercúrio. As cordilheiras lunares e crateras com menos de 4km de diâmetro; As calotas polares de Marte e as maiores estruturas escuras durante oposições; Várias faixas adicionais em Júpiter, além das sombras das luas galileanas durante os trânsitos; A divisão de Cassini nos anéis de Saturno, além de 4 ou 5 luas de Saturno; Urano e Netuno visíveis como pequenos discos;
Estrelas duplas separadas por 1.5 acossegundos ou menos com boas condições de visibilidade; Estrelas fracas com maginite até 12;
Dúzias de aglomerados estrelares, nebulosas de emissão, nebulosas planetárias e galáxias;
Todos os objetos do catálogo Messier e muitos dos mais brilhantes do Catálogo NGC, de um céu bem escuro (Com alguns detalhes internos visíveis em muitas nebulosas, embora as galáxias pareçam riscos de fumaça);
Refrator de 100-125mm ou refletor de 150mm, com ampliação de 30x a 300x
Domos, cordilheiras e outras características lunares com 3 km de diâmetro; Superfícies escuras em Marte, frequentemente em oposições menos favoráveis;  redemoinhos, flâmulas e mais detalhes das nuvens de Júpiter com boa visão; Cinturões de nuvens muito fracos em Saturno; Muitos dos cometas fracos e asteróides mais brilhantes;
Estrelas duplas separadas por um arco segundo em boas condições de visibilidade; Estrelas fracas até magnitude de 13;
Alguns aglomerados estelares mostram muitos detalhes; Muitos dos detalhesb internos das nebulosas e alguma estrutura visível em muitas galáxias, de um céu bastante escuro;
Refrator de 150-180mm, ou Refletor de 200mm, ou Catadióptrico de 180-240mm, com ampliação de 50x a 400x
Características lunares de menos de 2km de diâmetro; Grandes nuvens e tempestades de poeira em Marte; 6 ou 7 luas de Saturno; As luas galileanas de Júpiter aparecem como pequenos discos em altas ampliações; muitos asteróides fracos começam a aparecer semelhantes estrelas fracas; As condições da atmosfera começam a limitar o nível de detalhamento que se pode observar em uma noite típica;
Estrelas duplas separadas por menos de 1 arco segundo em boas condições de visibilidade; Estrelas até magnitude 14;
Centenas de aglomerados estelares, nebulosas e galáxias (com evidências da estrutura espiral visível em algumas galáxias); muitos objetos do catálogo NGC e IC de um céu bem escuro (Detalhamento considerável das nebulosas e aglomerados);
Refletor ou Catadióptrico de 254mm ou mais, com ampliação de 60x a 500x
Durante as raras noites de excelente visibilidade, estruturas lunares de menos de 1,5km de diâmetro; Pequenas nuvens e detalhes significantes da superfície de Marte, com suas luas Fobos e Deimos como rara possibilidade; Uma variedade de detalhes das nuvens de Júpiter seus cinturões; A divisão de Enke nos anéis de Saturno frequentemente visíveis; A lua de Netuno, Tritão, é visível; Plutão se torna visível como uma pequena estrela;  A quantidade de detalhes dos objetos do sistema solar é sempre limitada pelas condições atmosféricas. independente da ampliação;
Estrelas duplas separadas por 0.5 arco segundos em noites de condições excelentes; Estrelas de magnitude até 14.5;
Milhares de aglomerados estrelares, nebulosas e Galáxias. Virtualmente todo o catálogo NGC e IC, com detalhes invisíveis em telescópios menores;


COMPARATIVO DE PERFORMANCE

As tabelas abaixo foram adaptadas para a realidade brasileira. Todos o telescópios citados abaixo estão sendo considerados em conjunto com montagens compatíveis com cada equipamento. Utilizando-a como complemento das informações acima, ela pode ser uma boa ferramente de análise, mas não deve ser levada como uma verdade absoluta, pois possui dados amplos e superficiais. Criei uma somatória dos pontos apenas para facilitar uma comparação grossa, o ideal é que cada um item seja analisado conforme suas necessidades.

Telescópio refrator



Uso / característica
De 50 a 80 mm
De 80 a 100 mm
De 120 a 150 mm
Preço médio
 De R$ 200 a R$ 600
 De R$ 600 a R$ 1500
 De R$ 2.300 a R$ 8.000
Portabilidade
10
10
6
Facilidade de montagem
10
6
6
Facilidade de uso
4
6
8
Performance para lua
4
10
10
Performance para cometas
2
4
8
Performance para estrelas duplas
2
8
10
Performance para galáxias e nebulosas
2
4
6
Performance para planetas
2
8
10
Total pontuação
36
56
64
Telescópio refletor



Uso / característica
De 70 a 150 mm
De 200 a 300 mm
Acima de 300
Preço médio
 De R$ 800 a R$ 1.500
 De R$ 1.500 a R$ 6.000
Acima de 6.000
Portabilidade
10
4
4
Facilidade de montagem
8
4
2
Facilidade de uso
8
8
6
Performance para lua
10
10
8
Performance para cometas
4
8
10
Performance para estrelas duplas
8
8
10
Performance para galáxias e nebulosas
4
8
10
Performance para planetas
8
8
10
Total pontuação
60
58
60




Telescópio catadióptrico



Uso / característica
De 90 a 127 mm
De 150 a 200 mm
De 200 a 400 mm
Preço médio
 De R$ 800 a R$ 2.500
De 3.500 a 10.000
Acima de 10.000
Portabilidade
10
8
2
Facilidade de montagem
8
8
4
Facilidade de uso
6
8
6
Performance para lua
10
10
8
Performance para cometas
4
6
8
Performance para estrelas duplas
6
8
8
Performance para galáxias e nebulosas
4
6
8
Performance para planetas
6
6
8
Total pontuação
54
60
52


Se você chegou até este ponto, percebeu que não existe um telescópio que satisfaça a todos, cada uma tem de analisar para qual finalidade quer um telescópio. Para observação?  Para astrofotografia? Para observação e astrofotografia? Irá observar e/ou fotografar o que? Objetos de céu profundo, sistema solar ou ambos? Outros fatores como como espaço físico, tempo e dinheiro são cruciais na decisão.



6 comentários:

  1. Bom dia amigo,

    Quando você colocara o tuto da roda de filtros que vc tinha feito com cano pvc motorizado ?

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  2. Muito grata, pelo cuidado e toda a atenção na informação fornecida.
    Boas viagens.

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  3. O uso de uma lente auxiliar (barlow)melhora o aumento - magnificação de um telescópio refrator ? Adquiri recentemente esse modelo de telescópio :Telescópio Refrator Terrestre E Lunar - F36050 Aprox. De 90x, e depois uma lente barlow 5x. Qual a magnificação teórica, usando essa barlow combinada com as oculares que eu tenho - 20 mm, h6 mm ?

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  4. boaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

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  5. Onde eu posso comprar um telescópio refrator 90mm? E oq posso usar para aumentar o seu alcance?
    Boa noite

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